Conhecer a cidade de Coimbra

A partir de hoje e todas as semanas virei ao blog falar um pouco da cidade de Coimbra... Aqui poderão conhecer um pouco da cidade, ver monumentos entre tantas outras coisas. Através do deste blog talvez muitas pessoas passem a conhecer melhor a cidade, o que é também o meu caso! Pois é, eu conheço pouco da minha cidade, mas através do trabalho que aqui vou deixando vou melhorar o meu conhecimento acerca da cidade onde vivo. Bem, e como será de esperar, vai ser um trabalho árduo... pois vou passar uma boa parte do meu tempo a conhecer cada ponto desta cidade, vou dar grandes caminhadas, pedir informações, fotografar os monumentos entre tantas outras coisas... mas vai valer a pena!
Mas para já vou deixar aqui algumas informações sobre Coimbra.
Coimbra é uma cidade Portuguesa, capital do distrito de Coimbra, capital da região Centro de Portugal e situada na subregião Baixo-Mondego, com cerca de 150 000 habitantes.
Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis réis de Portugal e da Primeira Dinastia assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.
Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o Rio Mondego, Aeminium. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana donde derivou o seu novo nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica, e Coimbra não foi esquecida. Torna-se, então, um importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.
Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnado. Com o Condado Portucalense o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que faz dela a capital do condado, substituindo Guimarães (é aliás esta mudança da capital para os campos do Mondego que se virá a revelar vital para viabilizar a independência do novo país, a todos os níveis: económico, político e social). Qualidade que Coimbra conservará até 1255 quando a capital passa a ser Lisboa
No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanto e dos bairros ribeirinhos.
Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.
A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego
Com a Universidade como referência inultrapassável, desta surgem movimentos estudantis, de cariz quer político, quer cultural, quer social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar dos anos, mas outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Univesidade surgiram e resistem ainda hoje em plena actividade primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880, o mais antigo coro do país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887, e a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, em 1888. Com o passar dos anos, inúmeros outros organismos foram surgindo. Com presença em três séculos e um peso social e cultural imenso, o Orfeon Académico de Coimbra representou o país um pouco por todo o mundo, em todos os continentes, levando a música coral portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo.


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