quinta-feira, julho 12, 2007

Imenso amor meu, de tal jaez
Que minha alma liberta couraça
Do egoísmo, da mágoa, da aridez,
Vive no espaço que esse amor lhe traça.
Dia após dia, mês após mês,
Sigo teus passos, preso à tua graça.
És a resposta a todos porquês
E a afirmação de que nem tudo passo.
Quando disseste " vem comigo", eu vim
Pois eras a esperança, eras meu sonho
Mai divino, mais puro, mais pudico.
Como a lei natural impõe um fim,
Morra eu, de que matéria me componho,
Mas nunca morra o amor que te dedico.

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